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Mostra de Filmes – Portrait CN D – Centre National de la Danse

24 de janeiro de 2023

Ingressos: ENTRADA FRANCA

Portrait CN D

 

CINDY VAN ACKER, GEOMETRICAMENTE NOSSA (GÉOMÉTRIQUEMENT NÔTRE),

2020 – 30 minutos

Foto: S.Iuncker

O que faz Cindy van Acker, coreógrafa belga nascida no Kansas e residente na Suíça, quando joga seus braços no ar e traça gestos milimetrados e mínimos que lembram figuras geométricas? Quando desenha seus percursos no palco em ângulos retos ou em curvas regulares? Quando organiza seus intérpretes em linhas ou em quadrados no espaço e os faz saltar em um ritmo sabiamente matemático? Ela certamente se transforma em uma geômetra precisa do espaço. Ao vê-la, de filme a filme, visitar diferentes lugares, uma praia, um campo de neve, uma pedreira, uma floresta, temos a impressão de que ela dança como uma agrimensora de territórios, que ela explora, com a ajuda da dança e de seu corpo, os lugares onde os humanos poderiam ou deveriam viver. Podemos dizer que ela faz uso das marcas para reconhecer, bem como uma exploradora, e para fazer uma planta. E assim, graças a esta descrição precisa dos lugares, os dançarinos acabam encontrando uma maneira de viver juntos. Talvez harmoniosamente. Como no círculo final de Vozes Mudas (Speechless Voices).

 – Obvie, 2015

– Nixe, 2015

– Obtus, 2015

– Monoloog, 2010

– Deriva (Drift), 2013

– Zaoum, 2016

Difração (Diffraction), 2011

Vozes Mudas (Speechless Voices), 2016

– Magnitude, 2013

– Sem Eco (Anechoic), 2014

 

 

 ANA RITA TEODORO, CORPO ANIMAL, CORPO VEGETAL (CORPS ANIMAL, CORPS VÉGÉTAL),

2018 – 15 minutos

Foto: Marc Domage

Anna Rita Teodora rasteja como um verme ou uma cobra pelas ruas de Lisboa. Acumula papéis entre suas pernas tal qual uma aranha laboriosa. Ondula lentamente seus braços, uma alga flexível no fundo de um aquário. Desliza sobre outro corpo em um estranho desfile amoroso. Há um sentimento de animalidade ou vegetação na dança da jovem coreógrafa portuguesa, uma visita voluntária às fronteiras do corpo humano, daí o título Orifício (Orifice), que muitas vezes serve como um título genérico. Ana Rita Teodoro se movimenta na borda dos buracos. A ideia desta dança é de testar o que um corpo pode aprender misturando, temporariamente, com outra natureza, outros gestos e sobretudo com uma organicidade absolutamente diferente que confere aos movimentos uma forma estranha e sedutora de habitar a duração e o espaço.

 – MelTe, 2012, direção de Alex Mogly

– Palco (Coleção Delirar a Anatomia) 2017, direção do Centre national de la danse (com Bernardo Chatillon) 

– Sonho d’Intestino (Rêve d’intestin) (Coleção Delirar a Anatomia), 2015, direção de Marcia Lança

– Fantasma malvado (Fantôme méchant), direção de Nuno Figueira, 2015 

– Orifício Paraíso (Orifice Paradis) (Coleção Delirar a Anatomia) 2012, direção do CNDC d’Angers (imagens: Tidiani N’Diaye)

 

 

CHRISTIAN RIZZO, MORTALMENTE (MORTELLEMENT), 2017 – 30 minutos

Foto: Mario Sinistaj

Na obra de Christian Rizzo, o palco é quase sempre escuro, cercado pela noite, escuridão, medo do escuro e de coelhos malvados (B.C., janeiro de 1545, Fontainebleau/ (B.C., janvier 1545, Fontainebleau). É que a morte está constantemente no horizonte de suas peças, embora nem sempre seja assustadora. Algumas vezes, é claro, parece um homem enforcado (O Benefício da dúvida) (Le Bénéfice du doute) ou um motociclista de capacete que lembra os filmes de Cocteau (Tal crânio tal culto) (Comme crâne comme culte), mas outras vezes é tão suave quanto dois vestidos fantasmagóricos dançando sob os efeitos de ventiladores (100% Polyester). Suave ou cruel, isso não impede que ela ronde sem parar, rodeie, console ou petrifique, o que faz com que os dançarinos gritem ou caiam (Ou o poço…) (Soit le puits…), o que ameaça imobilizá-los em posturas paralisadas. A dança de Rizzo é uma dança com ou contra a morte, onde cada movimento é, em última análise, um sinal alegre de sobrevivência.

– Ou o poço era profundo ou eles caíram muito lentamente, pois tiveram tempo de observar tudo ao redor (Soit le puits était profond, soit ils tombaient très lentement, car ils eurent le temps de regarder tout autor) (2005), direção de Sophie Laly

– Baseado em fatos reais (D’après une histoire vraie) (2013), direção de Sophie Laly

– O Benefício da Dúvida (Le Bénéfice du doute) (2012), direção de Sophie Laly

– A Síndrome Ian (Le Syndrome Ian) (2016), direção de Sophie Laly

– b.c., janeiro de 1545, Fontainebleau (b.c, janvier 1545, Fontainebleau) (2007), direção do Centre national de la danse

– Sakınan göze çöp batar (2012), direção de Sophie Laly

– Tal crânio tal culto (Comme crâne, comme culte) (2005)

– e porque não: “bodymakers”, “falbalás”, “bazar”, etc., etc…? (et pourquoi pas : “bodymakers”, “falbalas”, “bazaar”, etc, etc… ?) (2001), direção de Jean-Gabriel Périot

– Fom 1 (2009-2011), direção de Christian Rizzo e Iuan-Hau Chiang

– 100 % Polyester (1999), direção de Sophie Laly

 

 

 

*Em colaboração com o CN D – Centro National de la Danse (França) | Em parceria com o projeto da Terça da Dança e com o CRDança Belo Horizonte.

 

Detalhes

Data: 24 de janeiro de 2023

Horários: terça às 19h

Duração: 1h30

Categoria:

Classificação: 14 anos

Local

Teatro Marília

Av. Prof. Alfredo Balena, 586 - Santa Efigênia
Belo Horizonte, Minas Gerais Brasil
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Telefone: 3277-6319