SINOPSE:
“A vida, por ser esse dom tão indescritível, ela não pode ser recebida de outra maneira senão com contentamento, alegria e uma resposta criativa para o sentido de uma dança cósmica”, nos fala Ailton Krenak, como quem não separa alegria-tristeza, vida-morte, arte-vida, corpo-mundo. Inspirada no conceito de “Poética da Relação” [Édouard Glissant], a residência busca pensar a cidade como território de um jogo aberto que ressoa sua/nossa relação com o todo-o-mundo. Dos teatros que saltam das ruas às dramaturgias que se inventam no coletivo, vamos experimentar o Jogo numa perspectiva afroindígena, o processo criativo como lugar de uma implicação profunda.
Altemar Di Monteiro é ator, dramaturgo, professor, encenador, curador, diretor cofundador do Nóis de Teatro, de Fortaleza – Ce. Doutor e Mestre em Artes, licenciado e tecnólogo em Teatro. Dramaturgo de “Todo Camburão Tem Um Pouco de Navio Negreiro” e “Ainda Vivas”, ambas peças do Nóis de Teatro. Tem interesse nas áreas de Teatros de Rua, Teatros Negros, Teatro Político, Corporeidades e seus atravessamentos periféricos e raciais. Autor do livro “Caminhares Periféricos – Nóis de Teatro e a Potência do Caminhar no Teatro de Rua Contemporâneo” (Editora Piseagrama, Belo Horizonte, 2018).
Instagram: @altemardimonteiro | @noisdeteatro
Foto destaque: Altemar di Monteiro